quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A história da Dança dos Dragões [Resenha]

As sementes da guerra


          A Dança dos Dragões foi um dos eventos mais sangrentos e devastadores que se passaram em Westeros. A guerra civil entre os irmãos Targeryen ocorreu na época de ouro da família em Westeros e após o evento ela nunca mais foi tão poderosa. Havia um grande número de Targeryen, vários príncipes e princesas. Era também a era de ouro dos Dragões no Reino. Havia a todo 18 Dragões domesticados e prontos para batalha na época, além de filhotes e três dragões selvagens. O evento foi o grande responsável pela extinção dos Dragões de Westeros, pois no final poucas criaturas sobreviveram.



          As sementes para a o início da guerra foram plantadas ainda no reinado de Vicerys I, neto de Jaehaerys I (conhecido como o rei velho, pois governou Westeros por mais de 50 anos) e Alyssane (conhecida como a Boa Rainha Alyssane), dois dos Reis Targeryen mais amados da história de Westeros.

          Outro importante personagens na guerra foi Daemon Targeryen, irmão do rei Vicerys. Daemon ambicionava o trono e durante os anos iniciais do governo do irmão foi uma das maiores dores de cabeça do rei, pois era impulsivo, ousado e perigoso quando provocado.

          Vicerys teve como primeira esposa a senhora Aemma Arryn, e dessa união nasceu a princesa Rhaenyra Targeryen. O rei imediatamente se apaixonou pela filha. Rhaenyra ficou conhecida quando jovem como a Alegria do Reino. Bela e de personalidade forte, a princesa foi criada pelo pai para sucedê-lo ao trono. O rei fazia questão que a filha estivesse presente em reuniões importantes, e a levava para todo lado, ensinando a filha como governar. Aos sete anos a menina voava em Dragões e ganhou um dragão fêmea, que recebeu o nome de Syrax. Logo, ela ficou conhecida em todo o reino. Em 105 d.C. a rainha Aemma morreu durante o parto de seu segundo filho, um bebê que recebeu o nome de Baelon, e que morreu um dia após o parto prematuro. Quando criança, Rhaenyra era muito próxima do cavaleiro da guarda real Sor. Criston Cole, que dedicava suas lutas de torneio a princesa, por isso seu pai o nomeou como escudo e protetor pessoal da princesa. Após isso, Vicerys, organizou um grande evento e declarou oficialmente para todo reino Rhaenyra como Princesa de Pedra do Dragão, título reservado para o herdeiro do trono, deixando claro que sua filha seria sua sucessora ao trono. Houve uma grande cerimônia onde Lordes de diversas partes do reino vieram prestar homenagens à princesa.

          Induzido por sua Mão, Lorde Otto Hightower, Vicerys anunciou que casaria com filha de Lorde Otto, a senhora Alicent Hightower. A partir desses dois eventos a semente da discórdia foi semeada. Daemon, que até o nascimento de Rhaenyra era o herdeiro, se viu despojado do seu título de Príncipe de Pedra do Dragão e ficou furioso, à ponto de chicotear o servo que lhe trouxe a notícia. Embora não fosse mais o herdeiro desde o nascimento da princesa, ainda via seu título, de Príncipe de Pedra do Dragão, como um modo de deixá-lo perto do trono de ferro. Furioso como estava, ele decidiu conquistar sua própria coroa, e partiu para Essos em busca de conquistas. O novo casamento do rei também provocou a raiva de sua prima, Rhaenys e seu marido, Lorde Corlys Velaryon, que governavam Derivamarca e desejavam casar a filha Laena com o rei.

          Após o casamento, a rainha Alicent deu ao rei se primeiro filho, que foi chamado Aegon. Logo após vieram mais duas crianças, Halaena (que se casaria com o irmão Aegon) e por último Aemond. Com o nascimento de Aegon, conversas acerca da sucessão surgiram, pois, anos antes dos eventos da Dança dos Dragões, em 101 d.C., o grande conselho de reuniu e decidiu que um menino sempre tem presencia sobre uma menina. Apesar da decisão do Conselho, Vicerys continuou com a decisão de que Rhaenyra seria sua sucessora. O Mão do Rei e a sua filha, a Rainha Alicent, ambicionavam que Aegon subisse ao trono e sugeriram que ele se casasse com Rhaenyra que ainda era solteira, embora fosse dez anos mais velha que o irmão.

          Um grande torneio que ocorreu em 111 d.C. revela que a rivalidade para a sucessão já estava sendo plantada. Enquanto a rainha Alicent usava um vestido verde, a princesa Rhaenyra se vestiu com o negro e vermelho de sua casa, deixando claro sua intenção pretensão à coroa. Por causa do evento, os apoiadores da rainha seriam conhecidos futuramente como os "Verdes" enquanto os apoiadores da princesa seriam conhecidos como os "Negros". O torneio marcou também a volta do príncipe Daemon, que conquistou o título de Rei do Mar Estreito, durante as cerimônias Daemon chegou voando em seu dragão Caraxes e ofereceu a coroa ao irmão. Vicerys acolheu o irmão e permitiu que ele continuasse a se nomear como Rei do Mar Estreito. A Princesa Rhaenyra tinha um encanto enorme pelo tio e isso pode ter sido o motivo pelo qual Vicerys veio a exilar o irmão, que depois se casou com Laenor Velaryon, que havia sido oferecida antes ao rei Vicerys. Embora muito da história tenha se perdido, a maioria afirma que ela e o tio foram pegos na cama pelo rei.

          Após isso Rhaenyra fora dada em casamento para Sor. Laenor Velaryon, que cavalgava o dragão Seasmoke. O casamento não foi regado de paixão, e muitos dizem que Laenor não apreciava a companhia de sua esposa como apreciava a de jovens rapazes. Da união surgiram os príncipes Jacaerys, Lucerys e Joffrey. Que nasceram com cabelos pretos e feições grossas, diferentes de seus pais que ambos eram de expressões finas, e cabelos claros, tipicamente valirianos. A princesa não tinha a reputação de casta, e durante os anos diversos homens foram apontados como seus amantes. Rumores se espalharam pois nem Rhaenyra e nem Laenor tinham essas feições, mas um antigo amante da rainha, conhecido como Quebraossos era muito parecido com as crianças.

          Uma serie de tragédias e acusações posteriormente deram início à guerra. A senhora Laena, irmã de Sor. Laenor, e esposa de Daemon morreu durante o parto. Uma criança monstruosa saiu de dentro dela e em poucas horas também morreu. Pouco tempo depois Sor. Laenor foi morto em um mercado e várias pessoas chamaram de assassinato. Após a morte de Laena, seu dragão, que era ninguém menos que Vhagar, o último dos três dragões lendários e o maior dragão vivo, ficou disponível. O Príncipe Aemond tentou ganhar a lealdade do dragão e isso iniciou uma briga feia entre ele e seu sobrinho Lucerys, por que durante a discussão ele insinuou que o sobrinho e seus dois irmãos, filhos de Rhaenyra, eram todos bastardos. Aemond conseguiu a lealdade do dragão, embora isso lhe tenha custado um olho, quando Jacaerys lhe espetou com uma adaga. Para evitar mais brigas, o rei decretou que o próximo a insinuar que os filhos de Rhaenyra eram bastardos perderia a língua, e mandou a princesa e seus filhos para pedra do dragão.

          As mortes dos irmãos Laena e Laenor deixou Daemon e Rhaenyra viúvos. Logo os dois se casaram, como era sua vontade a tempos e dois filhos nasceram, Aegon (o que gerou fúria na rainha Alicent, por a criança ter recebido o mesmo nome que seu primogênito) e Vicerys. Aegon se casou com a irmã Halaena e nasceram três crianças, Jaehaerys, Jaehaera e Maelor. Após 26 anos de governo, Vicerys, já velho, se machucou no trono de ferro. As complicações causadas pelo ferimento pioraram e em 129 d.C. o rei morreu. A guerra que sucedeu sua morte foi um dos eventos mais sangrentos que os sete reinos já enfrentaram. E até hoje e considerada um dos motivos da destruição dos Targeryen anos depois.

          Contrariando a vontade do rei morto, um grande conselho foi convocado pela rainha Alicent e Lorde Ottos Hightower. O conselho, manipulado pela rainha e por seu pai, coroou em Aegon, com então 22 anos, foi nomeado como Aegon II.

          Em Pedra do dragão, Rhaenyra, que estava gravida de seu terceiro filho, ao saber da notícia entrou em tamanha fúria que o trabalho de parto começou precocemente. A princesa gritou maldições durante seu trabalho de parto, invocando a ira dos deuses sobre seus meio-irmão e a mãe deles, a rainha e detalhando os tormentos que ela iria infligir sobre eles antes de deixá-los morrer. Ela amaldiçoou a criança dentro dela também e quando o bebe nasceu, se provou outro monstro natimorto. Um bebe malformado, com uma cauda e um buraco no peito, onde deveria estar o coração. A menina recebeu o nome de Visenya, em homenagem à rainha viúva e quando Rhaenyra acordou no dia seguinte, após o leite de papoula ter anulado sua dor ela começou a agir.

“Ela era minha única filha, e eles a mataram. Eles roubaram minha coroa e assassinaram minha filha, e agora responderão por isso”. - The Princess and the Queen (Dangerous Women)

          Assim se iniciou a Dança dos dragões.
Imagens: Rhaenyra Targaryen, by: Magali Villeneuve. Daemon Targaryen, by: Marc Simonetti

A guerra


          A guerra começou com os corvos, ameaças e promessas. Ambos os pretendentes possuíam aliados entre seus parentes e também dragões. Aegon possuía o maio exército, frota e dinheiro. Porém Rhaenyra possuí quase o dobro de dragões. Enquanto Aegon contava com seis dragões, Rhaenyra chegou a ter onze.

          Rhaenyra conseguiu o apoio do Norte, do Vale, das Terras Fluviais e das Ilhas de Ferro. Aegon teve o apoio das Terras da Tempestade, do Rochedo e de Torralta, além de muitos vassalos diretos da coroa.

          A primeira vez que sangue real foi derramado foi quando dois enviados de lados opostos se encontraram por acaso. Em Ponta Tempestade, Aemond Targeryen fora em busca da ajuda do Lorde Borros Baratheon, voando em seu dragão Vhagar. Enquanto ele estava hospedado no castelo, um enviado de Rhaenyra chegou para tentar fazer aliança com o Lorde Baratheon. Era justamente o príncipe Lucerys e seu dragão Arrax. Aemond, com raiva por se ver de cara com o sobrinho que lhe custara um olho exigiu uma luta. Lorde Borros conseguiu impedir a luta dentro do castelo. Porém, enquanto Lucerys voava de volta, Aemond o interceptou. Vhagar era monstruoso e Arrax, embora rápido, não teve chances pois fugia na chuva. Aemond matou o sobrinho, no dia seguinte o corpo dele e de seu dragão foram encontrados.

          Rhaenyra sofreu com a notícia, e Daemon lhe prometeu vingança. Contratou um assassino e o enviou para Porto Real, onde este capturou a rainha Halaena e seus filhos. O assassino tirou a vida do príncipe Jaehaerys na frente de mãe e fugiu do castelo com a cabeça do garoto.

          Como represália, Sor. Criston Cole (que estava com raiva da rainha Rhaenyra desde que ela se casou com Daemon) decidiu punir os senhores vassalos da coroa que ainda apoiavam Rhaenyra. Quando o cavaleiro chegou em Pouso de Gralha, que ainda apoiava a rainha, o lorde do local se trancou em seu castelo e pediu ajuda aos Negros. A ajuda demorou mais chegou antes que o castelo caísse. Era a princesa a Rhaenys, conhecida com a Rainha que Nunca Foi.
Embora estivesse com 55 nos de idade, ela era feroz em batalha, e montava um dos mais poderosos dragões da época, Maleys, a Rainha Vermelha. Pouco Tempo depois o próprio rei Aegon apareceu para enfrentar ela e seu dragão. O rei chegou montado em seu dragão Sunfyre e acompanhado de seu irmão Aemond, montado em Vhagar. Sozinha contra Sunfyre, a vitória seria provável, mas Vhagar era maior, e Maleys, embora poderosa, não poderia vencer os dois ao mesmo tempo. Relatos contam que, mesmo assim, Rhaenys atacou os dois gritando alegremente e os estragos foram enormes. Exércitos abaixo morreram soterrados e queimados. Embora a princesa e seu dragão tenham morrido em batalha, somente Vhagar e Aemond saíram ilesos. O rei quebrou várias costelas e queimou várias partes do corpo, quase perdendo o braço direito, onde a armadura derreteu na carne, enquanto Sunfyre perdeu uma asa, ficando impossibilitado de voar, e deixado para morrer. Centenas de soldados morreram abaixo da batalha, sejam queimados ou esmagados por destroços.

          Embora Rhaenyra tenha sofrido uma perda enorme com a morte de Rhaenys e Lucerys, ela ainda tinha mais dragões que seu irmão. Além dos dragões que já possuíam, o príncipe Vicerys resolveu que os dragões selvagens precisavam ser montados. Em pedra do Dragão havia muitos bastardos Targeryen.
Esses foram convidados a tentar domar esses dragões. O dragão selvagem Sheepstealer foi domado por uma garota chamada Nettles, Seasmoke (antiga montaria de Sor Laenor) foi montado por um bastardo de Laenor e dois bastardos montaram Asaprata e Vermithor, que viriam a trair Rhaenyra mais tarde.

          Em um ataque ao cerco do Negros, os verdes conseguiram matar o príncipe Vicerys e seu dragão Vermax (anos depois foi descoberto que ele não havia morrido, mas se refugiado em Essos)

          Aegon passou o ano seguinte acamado por causa da batalha, e quem governou como príncipe regente foi seu irmão Aemond. Aemond e Daemon lideraram os exércitos opostos. Várias batalhas se seguiram, mas Daemon era mais experiente que Aemond. Em uma tentativa de atacar Daemon em Harrenhal, Aemond deixou Porto Real desptrotegida. Quando chegou em Harrenhal e encontrou o castelo vazio já era tarde demais. Daemon liderou Rhaenyra e seus aliados contra Porto Real, e ajudado pelos Mantos Dourados eles tomaram a cidade.

          Rhaenyra se sentou no trono. A rei Aegon fugiu com ajuda de aliados e seus filhos Jaehaera e Maelor. Alicent foi presa e passou o resto de seus dias trancada até morrer de febre de inverno. Depois disso, em uma viagem planejada para esconder o príncipe Maelor, a comitiva foi atacada por rebeldes e o príncipe foi feito em pedaços pela multidão.

Imagens (Dragão e Aegon II), by: Amok

O reinado da Rainha


          O medo dos dragões, do povo de Porto Real, fez surgir um homem que se denominava O Pastor. Ele pregava que os dragões era criaturas demônios. Isso gerou no povo sede de sangue que planejou tirar os dragões do governo.

          Rhaenyra começa a se perder no governo. Uma loucura à tomar conta da dela e ele vê inimigos em todo lugar.

          Com o passar do tempo o governo de Rhaenyra caiu. Em uma única noite uma série de acontecimentos marcaram o fim do reinado de Rhaenyra I.

          No Olho de Deus, Daemon e Aemond finalmente se encontram em batalha. Os dois maiores lutadores de cada lado. Ambos dragões eram fortes, Vhagar montado por Aemond era o maior dragão do reino, Caraxes era jovem e forte. A batalha foi sangrenta e no fim todos morreram. Daemon atacou Aemond no coração enquanto os dois dragões rodopiavam em direção ao rio e todos foram declarados mortos.

          Halaena morreu ao cair em cima dos espigões que cercam a fortaleza vermelha, alguns dizem que foi acidente e outros que foi assassinato. Rhaenyra prende aliados com suspeita de traição. O Pastor e seus seguidores atacam o fosso dos dragões na esperança de matar todos os que estivessem ali. Foi uma batalha sangrenta. Vários dragões morreram, inclusive o dragão de Rhaenyra. O príncipe Joffrey, agora herdeiro de Rhaenyra, morreu enquanto tentava voar para salvar seu dragão Tyraxex, no dragão Syrax que oretencia a sua mãe. Mais da metade dos dragões que começaram a Dança já haviam morrido, mas a batalha ainda não acabara.

          Rhaenyra se viu obrigada a fugir de Porto Real junto com seu último filho homem, Aegon, para não morrer. Vendeu a coroa do pai para comprar uma passagem barata para Pedra do Dragão, pois era o único lugar para onde poderia ir.
Pedra do Dragão, by: Julio Gonzalez
Quando chegou lá, descobriu que foi traída. Seu irmão, o rei Aegon II, à esperava junto com seu dragão aleijado, Sunfyre.

          Após fugir de Porto Real, Aegon se infiltrou em Pedra do Dragão e tomou a ilha. Baela, uma filha de Daemon que ainda residia em Pedra do Dragão, tentou defender a ilha com seu dragão, Moondancer que mal aguentava seu peso. A batalha matou a menina, mas feriu o rei e Sunfyre, o que causaria a morte do dragão posteriormente. Mas Rhaenyra, de nada sabia, pois isso havia acontecido enquanto ela estava em porto real. Após uma troca de ofensas, Rhaenyra encontrou seu fim. Aegon fez com que Sunfyre a devorasse na frente de seu último filho, Aegon, dando fim à irmã.

O desfecho


          Aegon que nunca se recuperara da primeira batalha se viu perdido em meio os problemas. Os cofres da coroa estavam vazios. Quase todos os dragões morreram. Nettles havia sumido junto com Sheepstealer. E principalmente, a antes poderosa família Targeryen, estava destruída. Seus membros, antes abundantes, estavam resumidos em Aegon, sua filha Jaehaera, e Aegon, justamente o herdeiro de Rhaenyra. Isso criou um dilema ao rei, pois não lhe sobrara herdeiros além de Jaehaera. Pouco tempo depois Aegon II foi morto envenenado, e o autor no atentado nunca foi identificado. O conselho se reuniu e Aegon, filho de Rhaenyra, que nessa época ainda era uma criança, foi coroado como Aegon III.

          O cabo de guerra, que foi a batalha entre os irmãos Targeryen pelo poder, fez o reino sangrar. Muitos definem que o ganhador da guerra foi Rhaenyra, pois embora tenha morrido, quem terminou no trono foi seu filho Aegon. Ambos pretendentes ficaram presos nas tramas pela coroa. Rhaenyra, que acreditava ser a herdeira legitima por ter sido criada com esse ideal, não desistiu da coroa. Aegon II foi jogado pela mãe e avô na batalha e com o tempo se tornou ambicioso demais. Os problemas que sucederam à guerra foram imensuráveis e Westeros nunca se recuperou. Por gerações seguintes, a carnificina que foi a Dança dos dragões assombrou o reino, milhares de pessoas morreram na guerra. O reinado de Aegon III foi um dos mais infelizes, os últimos dragões morreram enquanto ele era rei e depois disso foram extintos de Westeros. Um casamento politico entre ele Jaehaera foi arranjado, mas Jaehaera morreu pouco rempo depois, do mesmo jeito que a mae, Halaena, empalada nos espigões da Fortaleza Vermelha, e o culpado, se é que houve algum, nunca foi encontrado.

Fonte: O Mundo de Gelo e Fogo